segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Procuro-te

Dormes e busco na solidão da noite
O teu aconchego desejado
O anseio teu por mim, afoite
Aqui sem rumo, desolado

Será que de mim sonhas
O tanto que desejas
Há algum espaço em que ponhas
O que sinto quando me beijas

Quero sim, nego o não
Não necessito, antes receio
Perder ser feliz de mão
Alegra-me não viver meio

Amanhã surgirão novas
Contornos diferentes
Tu e eu em provas
Forçadas e exigentes

Ânsia fervorosa natural
Avassala qualquer rancor
Gostar de ti como a tal
Precepita este ardor

de F.J.O.C. (esperando na procura)

Sem comentários: