sábado, 29 de novembro de 2008

"I Was Made For Lovin' You" - Kiss

Do, do, do, do, do, do, do, do, do
Do, do, do, do, do, do, do
Do, do, do, do, do, do, do, do, do
Do, do, do, do, do, do, do
Tonight I wanna give it all to you
In the darkness
There's so much I wanna do
And tonight I wanna lay it at your feet
'Cause girl, I was made for you
And girl, you were made for me

I was made for lovin' you baby
You were made for lovin' me
And I can't get enough of you baby
Can you get enough of me

Tonight I wanna see it in your eyes
Feel the magic
There's something that drives me wild
And tonight we're gonna make it all come true
'Cause girl, you were made for me
And girl I was made for you

I was made for lovin' you baby
You were made for lovin' me
And I can't get enough of you baby
Can you get enough of me

I was made for lovin' you baby
You were made for lovin' me
And I can give it all to you baby
Can you give it all to me

Oh, can't get enough, oh, oh
I can't get enough, oh, oh
I can't get enough
Yeah, ha

Do, do, do, do, do, do, do, do, do
Do, do, do, do, do, do, do
Do, do, do, do, do, do, do, do, do
Do, do, do, do, do, do, do

I was made for lovin' you baby
You were made for lovin' me
And I can't get enough of you baby
Can you get enough of me

Oh, I was made, you were made
I can't get enough
No, I can't get enough

I was made for lovin' you baby
You were made for lovin' me
And I can't get enough of you baby
Can you get enough of me

I was made for lovin' you baby
You were made for lovin' me
And I can give it all to you baby

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Vida... inacabada!

Belo amar, amar assim
Sem não sorrir
Alegrar sem pensar de quê
Felicidade sim

E é tão simples viver
Por viver a colher amor
Por viver sem morrer
Por morrer a amar...

Tantas boas coisas há
Nesta vida que corre
Bom e bem sabe cá
Fervilhar com elas

Vida é existir
Para ameigar a alma
Para sorrir e sorrir
Vida, Doce e Risonha

É procura, entrega
Súplica, prece
É no amor não ter nega
Ter empenho e interesse

De mão dada estar
Lado a lado crescer
Nunca ter que mendigar
A alma a florescer

Amar de todas as formas
Por tudo e por nada
Ter-te sem normas
Sem encruzilhada

Adoçar-te pela boca
Deliciar o cheiro
Entregar-me sem roupa
Ao deleite matreiro


de F.J.O.C. (rendido à vida "real")

"Noite Escura" - Horácio Lopes

A minha alma
- sei-o bem! -
é toda escura, de breu,
triste como o coração.
E eu nem sei bem, de resto,
onde se queda a primeira
e o outro principia...
e chego até a pensar
que deveras não possua
nem mesmo uma nem o outro!
A ténue luz que se lhes vê,
qual crepúsculo cansado
de tanto se prolongar,
é tão-somente a saudade
dos dias que em mim viveste.
E eu sou todo nostalgia,
saudade, fado, destino...
medo, luto, desencontro...
Se Te aprouver, qualquer,
volta a brindar-me o teu riso,
e ateia sob as cinzas
o que resta da fornalha.
Eu daria, sabes bem,
toda a eternidade inteira
por esse momento de Amor!

(Horácio Lopes in "Diz-me")

O tempo...

"O tempo corrói pedras brutas, muda nossa história, mas não tira o sabor da memória."

Dona Canô (100 anos; Matriarca família Telles Velloso)

E tudo o tempo corrói
Foto de Carlos Neto

em http://olhares.aeiou.pt/e_tudo_o_tempo_corroi/foto138056.html

"Odeio... Mas não consigo odiar!" - Carolina Abreu e Lima


Odeio amar o jeito q olhas pra mim
Odeio amar teu sorriso perfeito
Odeio amar quando tu me abraças
E também odeio sentir-me segura ao teu lado
Odeio ficar feliz quando te vejo chegar
Odeio teu olhar penetrante
Aquele nos quais me pego a sonhar
Um sonho insensato...
...talvez sem juízo, no qual eu me perco...
...e não consigo voltar...
Odeio perder-me em teus abraços...
...talvez porque somente por eles eu sinta teu cheiro...
...e odeio a vontade de não querer te soltar...
Odeio querer estar sempre ao teu lado
Odeio ficar irritada por alguém q tenta me fazer te odiar
E são tantas às vezes q me pego pensando
“Que o que mais odeio é não conseguir te odiar
Nem um pouco, nem por um segundo...
... Nem mesmo só por te odiar

Não Consigo


Esta história foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos.

Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados, e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou...

"Tomei um lugar vazio no fundo da sala e fiquei assistindo.

Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".

"Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."

"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números." "Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."

Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer.

"Não consigo fazer dez flexões." "Não consigo comer um biscoito só..."

A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo, e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos".

Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações.

Os estudantes escreveram por mais dez minutos.

A maioria encheu sua página.

Alguns começaram outra.

Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.

Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna, a professora, acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor.

Os alunos a seguiram.

E eu segui os alunos.

Logo à frente, a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá.

Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground.

Ali começaram a cavar.

Iam enterrar seus "não consigo"!

Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra.

Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada.

Donna, então, proferiu louvores.

"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do "não consigo".

Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros.

Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na Casa Branca.

Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio.

Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs "eu consigo", "eu vou"' e "eu vou imediatamente".

Que "não consigo" possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."

Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição.

A atividade era simbólica: uma metáfora da vida.

O "não consigo" estava enterrado para sempre.

Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa.

Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo.

A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano.

Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz "descanse em paz".

O aluno, então, se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase.

Eu não era aluno de Donna.

Ela era minha aluna.

Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela.

Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série.

Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto."

Autor Desconhecido

"Você é linda" - Caetano Veloso

Fonte de mel
Nos olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho de acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás

Linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Vocé é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim

Você é forte
Dentes e músculos
Peitos e lábios
Você é forte
Letras e músicas
Todas as músicas
Que ainda hei de ouvir
No Abaeté
Areias e estrelas
Não são mais belas
Do que você
Mulher das estrelas
Mina de estrelas
Diga o que você quer

Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim

Gosto de ver
Você no seu ritmo
Dona do carnaval
Gosto de ter
Sentir seu estilo
Ir no seu íntimo
Nunca me faça mal

Linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz

"Sozinho" - Caetano Veloso


Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
O antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!

Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus desejos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?

Composição: Peninha

"Eu e Tu..." - António Feijó

Dois! Eu e Tu, num ser indissolúvel! Como
Brasa e carvão, centelha e lume, oceano e areia,
Aspiram a formar um todo,– em cada assomo
A nossa aspiração mais violenta se ateia...

Como a onda e o vento, a lua e a noite, o orvalho e a selva,
– O vento erguendo a vaga, o luar doirando a noite,
Ou o orvalho inundando as verduras da relva –
Cheio de ti, meu ser d'eflúvios impregnou-te!

Como o lilás e a terra onde nasce e floresce,
O bosque e o vendaval desgrenhando o arvoredo,
O vinho e a sede, o vinho onde tudo se esquece,
– Nós dois, d'amor enchendo a noite do degredo,

Como parte dum todo, em amplexos supremos
Fundindo os corações no ardor que nos inflama,
Para sempre um ao outro, Eu e Tu pertencemos,
Como se eu fosse o lume e tu fosses a chama.

António Feijó, Sol de Inverno, 1922

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

"Conversão" - Horácio Lopes

Empoleirado, sobranceiro,
do alto do meu egoísmo
vi-Te, ao longe, a passar...
Mísero verme eras Tu,
sem forças sequer para olhar
e menos para pedir ajuda!
Levado por não sei que rasgo,
empreendi o caminho
que me fez descer a Ti.
Não para Te ajudar, decerto,
mas para Te dizer de mim...
e de como fazer para ser grande.
E tal foi a minha sorte
que nesse teu beijo verme
desnorteaste o meu rumo...
Enlouqueceu-me esse olhar...
Apossou-se do meu ser
um não-sei-quê que Tu tens
e eu, confesso!, invejo...
Não foi preciso mais nada:
Perdi o caminho de volta,
desencantou-me o regresso...
Rastejamos agora os dois,
unidos no mesmo corpo,
no mesmo coração e querer,
em igual sonho e destino...
Fiquei todo seduzido
por esse teu rastejar,
que Te põe como quem voga...
e quero contigo vogar,
eu em Ti e Tu em mim,
não contíguos, mas contínuos,
sem que possa separar-nos
lei nem grei, nem vida ou morte...
Porque o meu viver és Tu!

(Horácio Lopes in "Diz-me")

"Eterno" - Pedro Barroso

Quero que gostes de Pina Baush, ou até já nem gostes,
queiras mais queiras diferente;
que gostes da cor e do risco forte de Miró
e do canto desiludido e fundo de Ferré;
quero que aprecies os cheiros sensíveis da eternidade
do grande bruto grande e do pequeno sensível e pequeno;
quero que mores nas páginas da Photo e que, sendo um modelo de virtudes
representes a cortesã mais lassa para mim;
quero-te com mãos de pedra e de veludo;
quero que ames o chique e a Serra d'Aire
- mais o safari que a recepção,
quero que mores e sofras nas páginas de Guido Crepax
e que te irrites com a perfeição absoluta de um retrato de Medina
quero que, se possível vivas dentro do anúncio do Martini
felina e ondulante numa ilha tropical
quero que sejas capaz de divertir-te, de soltar uma ampla gargalhada,
ante o espectáculo ridículo e obsceno de um homem de Quinhentos
a quem atribuíssem um número de contribuinte
quero que ames o longe e a miragem, como o Régio
e que sejas louca e sábia
que tenhas lábios e mordas,
língua e sorvas, sexo e sexes, salto e salto, riso e rias,
sorvedouro inteiro de vida, arrepio de garça, sacudir de cisne,
passos de corsa, graça de arlequim,
pose de Diva, corpo de areia e luz.
E quero que me dês, me dês muito, que me dês tudo,
e que abras as janelas de par em par ao Tejo
e fecundes um poema em cada gesto
e voes como a gaivota em cada espreguiçar
e partas para a Índia em cada cacilheiro
e que sejas, mores, vivas e creias
longe
muito longe daqui...

quero que sejas profundamente minha e ritual
obsessiva e lúcida, doente, febril, tremendo de desejo
disposta a tudo e a mais e a muito mais,
boca de Mundo, seios de Mármore, corpo de Alfazema
e sobretudo Mulher e sobretudo amante.
Se existires assim, nua, inteira, absoluta e pessoal
responde-me
que eu fico aqui, eterno, à tua espera.

(letra e música de Pedro Barroso in CD «Longe daqui», 1990)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"Bonita" - Pedro Barroso

Primeiro foram as mãos que me disseram
que ali havia gente de verdade
depois fugi-te pelo corpo acima
medi-te na boca a intensidade
senti que ali dentro havia um tigre
naquele repouso havia movimento
olhei-te e no sol havia pedras
parámos ambos como se parasse o tempo
parámos ambos como se parasse o tempo

é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas
é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas

atrevi-me a mergulhar nos teus cabelos
respirando o espanto que me deras
ali havia força havia fogo
havia a memória que aprenderas
senti no corpo todo um arrepio
senti nas veias um fogo esquecido
percebemos num minuto a vida toda
sem nada te dizer ficaste ali comigo
sem nada te dizer ficaste ali comigo

é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas
é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas

falavas de projectos e futuro
de coisas banais frivolidades
mas quando me sorriste parou tudo
problemas do mundo enormidades
senti que um rio parava e o nevoeiro
vestia nos teus dedos capa e espada
queria tanto que um olhar bastasse
e não fosse no fundo preciso
queria tanto que um olhar bastasse
e não fosse preciso dizer nada

é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas
é tão dificil encontrar pessoas assim pessoas

"Menina dos olhos de água" - Pedro Barroso



Menina em teu peito sinto o tejo
E vontades marinheiras de aproar
Menina em teus lábios sinto fontes
De água doce que corre sem parar
Menina em teus olhos vejo espelhos
E em teus cabelos nuvens de encantar
E em teu corpo inteiro sinto feno
Rijo e tenro que nem sei explicar
Se houver alguém que não goste
Não gaste, deixe ficar
Que eu só por mim quero te tanto
Que não vai haver menina para sobrar
Aprendi nos 'esteiros' com soeiro
E aprendi na 'fanga' com redol
Tenho no rio grande o mundo inteiro
E sinto o mundo inteiro no teu colo
Aprendi a amar a madrugada
Que desponta em mim quando sorris
És um rio cheio de água lavada
E dás rumo à fragata que escolhi
Se houver alguém que não goste
Não gaste, deixe ficar
Que eu só por mim quero te tanto
Que não vai haver menina para sobrar

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"Home" - Michael Bublé


Another summer day
Has come and gone away
In Paris and Rome
But I wanna go home
Mmmmmmmm

May be surrounded by
A million people I
Still feel all alone
I just wanna go home
Oh, I miss you, you know

And I’ve been keeping all the letters that I wrote to you
Each one a line or two
“I’m fine baby, how are you?”
Well I would send them but I know that it’s just not enough
My words were cold and flat
And you deserve more than that

Another aeroplane
Another sunny place
I’m lucky, I know
But I wanna go home
Mmmm, I’ve got to go home

Let me go home
I’m just too far from where you are
I wanna come home

And I feel just like I’m living someone else’s life
It’s like I just stepped outside
When everything was going right
And I know just why you could not
Come along with me
'Cause this was not your dream
But you always believed in me

Another winter day has come
And gone away
In even Paris and Rome
And I wanna go home
Let me go home

And I’m surrounded by
A million people I
Still feel all alone
Oh, let me go home
Oh, I miss you, you know

Let me go home
I’ve had my run
Baby, I’m done
I gotta go home
Let me go home
It will all be all right
I’ll be home tonight
I’m coming back home

terça-feira, 18 de novembro de 2008

"Podia acabar o mundo" - Herman José

Eu não sei
Se este caso tem
Para ti algum valor...

Sabes bem
E eu sei também
Foste o meu primeiro amor

Este caso feliz
Foi um caso que eu quis
Foste caso, só para nós.

Podia acabar o mundo
Desabar a ponte sobre o Tejo
Que eu viria do fundo do mar
Só para te dar
Mais um beijo.

E eu pensava que estar apaixonado era brincar
E agora sei
Que toda a vida te sonhei e esperei
Sem saber porquê.

Já perdi
Neste amor por ti
A vontade e a razão.

Tu dirás,
que voltar atrás
É trair o coração.

Este caso de amor
Por acaso é o maior
Do que tudo, que eu viviii...

Podia acabar o mundo
Desabar a ponte sobre o Tejo
Que eu viria do fundo do mar
Só para te dar
Mais um beijo.

E eu pensava que estar apaixonado era brincar
E agora sei
Que toda a vida te sonhei e esperei
Sem saber porquê.

Sem sabeeer..

(letra: Rosa Lobato Faria; música: Herman José)

Homem Puto

No Puto pousas os teus olhos
Beijas o menino que é só teu
Na tua luz mora a saudade
De um tempo amigo em que sou teu


de F.J.O.C. (a crescer em ti)

Longe...‏

Ausência tua lembrada
Memória de ti viva
Vive em minha morada
E aos desejos convida

Tua distância
Alegria mesmo assim
D´olhos e boca ânsia
Recordo os brilhos, sim

Teus olhos sorriem
Esguares de risos
Teus lábios riem
Lindos sorrisos

Tudo faz sentido
Se os pensar de mim
Contente e perdido
Por ser que sim

Destemido serei
Comedido também
Sem receios sei
Mas sempre no bem

Sentido, rumo?
Há... Descobrimentos
Das tormentas e fumo
Vem alma, sentimentos

de F.J.O.C. (Ausente do que foi...)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Procuro-te

Dormes e busco na solidão da noite
O teu aconchego desejado
O anseio teu por mim, afoite
Aqui sem rumo, desolado

Será que de mim sonhas
O tanto que desejas
Há algum espaço em que ponhas
O que sinto quando me beijas

Quero sim, nego o não
Não necessito, antes receio
Perder ser feliz de mão
Alegra-me não viver meio

Amanhã surgirão novas
Contornos diferentes
Tu e eu em provas
Forçadas e exigentes

Ânsia fervorosa natural
Avassala qualquer rancor
Gostar de ti como a tal
Precepita este ardor

de F.J.O.C. (esperando na procura)

Devaneio do corpo

Os olhares entrelaçaram-se
Com pálpebras de ternos fechares
Os motivos realçaram-se
E da amizade floriram ougares

Da confusão inicial
Minha e tua
E do dom da palavra crucial
Eclodiu a curiosidade nua

O despeito lutou
Contrário ao comum
E o respeito enlutou
De regras não só de um

Os jogos matreiros
Os ditos floridos
Puros e verdadeiros
Deram em queridos

Os corpos estremeceram
Da ânsia do alguém
As mãos humedeceram
E logo souberam por quem

O devaneio evoluiu
Do miminho ao beijo
E cada vez mais sorriu
Ao culminar do ensejo

16/12/2007 02:20 h

de F.J.O.C. (desejoso...)

Last breath

Respirar livremente
Ar fresco e limpído
É sentir arder na mente
O calor do teu intímo

O ar polui
A inspiração prende
O sentimento rui
O ardor esvanece

Antever os contratempos
É ser perfeito
Nestes momentos
Seria proveito

Mágoa não haveria
Perda não sentida
Sentimento não crescia
Lágrima não vertida

Suspiro por nós
Em sonho e à luz
Ouvir fim da tua voz
Põe-me um capuz


de F.J.O.C. (a (re)respirar...)

Quanto...

do tamanho do mundo para onde me transporta o teu sorriso...
...um mundo de alegria e contentamento maior que a nossa imaginação!
...e que tu também conheces...
...e sabes porquê?
também e tão bem conheces....
É o nosso mundo secreto! que mesmo bem explicado mais ninguém o sentirá e conhecerá como nós! É NOSSO !


de F.J.O.C. (interpelado a responder)

domingo, 16 de novembro de 2008

"Tu e Eu" - Horácio Lopes

Se algum dia

Amor meu

- por loucura ou desvario -

eu me disser sem Ti

ou fora de Ti,

sabe que minto!

Eu já não sou;

Tu... já não és...

Somos!

E assim desejo.

E assim quero.


(Horácio Lopes in "Diz-me")

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"Chasing cars" - Snow Patrol


We'll do it all
Everything
On our own

We don't need
Anything
Or anyone

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

I don't quite know
How to say
How I feel

Those three words
Are said too much
They're not enough

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life

Let's waste time
Chasing cars
Around our heads

I need your grace
To remind me
To find my own

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

Forget what we're told
Before we get too old
Show me a garden that's bursting into life

All that I am
All that I ever was
Is here in your perfect eyes, they're all I can see

I don't know where
Confused about how as well
Just know that these things will never change for us at all

If I lay here
If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?

terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Abraço" - Horácio Lopes

Gostaria de viver

sem compromissos nem leis,

nem perguntas nem respostas.

Viver como a vida o dá,

sem buscar nem encontrar

nem desejar nem esperar...

E é assim que eu me sinto

quando me estreitam teus braços...


e o metrónomo do teu coração

violando todos os ritmos,

anula cada compasso

criando uma métrica nova,

que é só nossa... de mais ninguém!

Não sei se vivo se morro...

só sinto que me enlouqueces...

E desejo assim ficar,

Amor meu, ternura minha,

eternamente enlaçado

neste dentro e fora do mundo,

que é o teu coração...

que és tu!

(Horácio Lopes in "Diz-me")

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

"Take My Head" - Dido



Touch my skin, & tell me what you are thinking
Take my hand, & show me where we are going
Lie down next to me
Look into my eyes, & tell me
Oh tell me what you are seeing

So sit on top of the world, & tell me how you are feeling
What you feel now is what I feel for you
Take my hand, & if I am lying to you
I will always be alone, if I am lying to you

See my eyes, they carry your reflection
Watch my lips, & hear the words I am telling you
Give your trust to me
And look into my heart, & show me
Show me what you are doing

So sit on top of the world, & tell me how you are feeling
What you feel is what I feel for you
Take my hand, & if I am lying to you
I will always be alone, if I am lying to you

Take your time, if I am lying to you
I know you will find that you believe me
You believe me

Feel the sun on your face
And tell me what you are thinking
Catch the snow on your tongue
And show me how it tastes

Take my hand, & if I am lying to you
I will always be alone, if I am lying to you

Take your time, & if I am lying to you
I know you will find that you believe me
You believe me