terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Contradições!!!!

quando ardo estou contigo....
quando esfrio não te vejo....
quando gelo está frio e tu não estás....
quando explodo estou em Ti!


de F.J.O.C. (contraditório)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Unchained Melody" - U2



Whoa! My love, my darling,
I hunger for your touch,
Alone. Lonely time.
And time goes by, so slowly,
And time can do so much,
Are you still mine?
I need your love.
I need your love.
God speed your love to me.

Lonely rivers flow to the sea, to the sea,
To the open arms of the sea.
Lonely rivers sigh, wait for me, wait for me,
I'll be coming home, wait for me.

Whoa! My love, my darling,
I hunger, hunger!, for your love,
For love. Lonely time.
And time goes by, so slowly,
And time can do so much,
Are you still mine?
I need your love.
I need your love.
God speed your love to me.

Tudo

Arde, esfria
Gela, explode
Que se há-de reter:
Lágrimas na alma
Ou cócegas no íntimo?
Mesmo a não poder, não atingir
Tudo arde
Tudo explode
Tudo pode acontecer

de F.J.O.C. (on fire)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

"Outro Futuro" - Balla


Eu nunca tentei
Eu nunca escondi
Eu nunca te amei
Eu nunca deixei
Mas nunca por ti
Nunca antevi
Nunca fiquei a um passo de ti
Nunca me afastei pra fora e nos vi
Pra ver quão longe estava de ti

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz de um dia o emendar
Sonhar com um outro futuro muito menos escuro
Que nos ponha a brilhar

Eu nunca tentei
Eu nunca escondi
Eu nunca te amei
Eu nunca deixei
Mas nunca por ti
Nunca antevi
Nunca fiquei a um passo de ti
Nunca me afastei pra fora e nos vi
Pra ver quão longe estava de ti

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz de um dia o emendar
Sonhar com um outro futuro muito menos escuro
Que nos ponha a brilhar

Durou um momento
Mas está bem
Não aconteça a mais ninguém

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz de um dia o emendar
Sonhar com um outro futuro muito menos não
Que nos ponha a brilhar

Querer dar mais um passo
Sem temer o fracasso
E por fim me entregar
Sinto uma calma estranha
Que em mim se entranha
E deixa descansar

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz de um dia o emendar
Sonhar com um outro futuro muito menos não
Que nos ponha a brilhar

Querer dar mais um passo
Sem temer o fracasso
E por fim me entregar
Sinto uma calma estranha
Que em mim se entranha
E deixa descansar

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz de um dia o emendar
Sonhar com um outro futuro muito menos não
Que nos ponha a brilhar

Composição: Armando Teixeira

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"Casa de Fados" - Vicente da Câmara, Maria da Nazaré, Ana Sofia Varela, Carminho, Ricardo Ribeiro & Pedro Moutinho


Fado Corrido Vicente da Câmara
(Vicente da Câmara / Popular *Fado Corrido*)


Uma amizade perdida
Nunca mais pode voltar
É amizade fingida
Se vai e volta a brincar
Ninguém dá nada
Se atrás não vier contravalor
Ninguém dá nada
Se atrás não vier contravalor

Só um amigo é capaz
Sem receber de dar amor
Só um amigo é capaz
Sem receber de dar amor

Minha mãe eu canto a noite Maria da Nazaré
(Vasco de Lima Couto / Popular *Fado Menor*)

Minha mãe, eu canto a noite
Porque o dia me castiga
É no silêncio das coisas
Que eu encontro a voz amiga

Minha mãe, eu sofro a noite / Neste amor em que me afundo
Porque as palavras da vida / Já não têm outro mundo

Minha mãe eu grito a noite / Como um barco que te afasta
E naufraga no mar alto / Ao pé da onda mais casta

Por isso sou este canto / Minha mãe, tão magoado
Que visto a noite em meu corpo / Sem destino, mas com fado

Fado Corrido Ana Sofia Varela
(Tiago Torres da Silva / Popular *Fado Corrido*)

Talvez o fado me diga
O que ninguém quer dizer
E por isso eu o persiga
Para nele me entender
E por isso eu o persiga
Para nele me entender

Meu amor tenho cantado
Sobre um céu tão derradeiro
Porque me entrego em cada fado
Como se fosse o primeiro

Talvez o fado não me peça
Tudo aquilo que lhe dou
Por isso por mais que o esqueça
Ele não esquece o que eu sou
Por isso por mais que o esqueça
Ele não esquece o que eu sou

Fado das Horas Carminho
(D. António de Bragança / Popular *Fado Mouraria*)

Chorava por te não ver,
por te ver eu choro agora,
mas choro só por querer,
querer ver-te a toda a hora.

Passa o tempo de corrida,
quando falas eu te escuto,
nas horas da nossa vida,
cada hora é um minuto.

Quando estás ao pé de mim,
sinto-me dono do mundo.
mas o tempo é tão ruim,
tem cada hora um segundo.

Deixa-te estar a meu lado
e não mais te vás embora
para meu coração coitado
viver na vida uma hora

Guitarrada Pedro de Castro & José Luís Nobre Costa (guitarra portuguesa); Jaime Santos (viola); Prof. Joel Pina (baixo)


Fama de Alfama Ricardo Ribeiro & Pedro Moutinho
(Carlos Conde / José Lopes *Fado Lopes*)

Não tenham medo da fama
De Alfama mal afamada
A fama ás vezes difama
Gente boa, gente honrada

Fadistas venham comigo / Ouvir o fado vadio
E cantar ao desafio / Num castiço bairro antigo

Vamos lá, como eu lhes digo / E hão-de ver de madrugada
Como foi boa a noitada / No velho bairro de Alfama

Eu sei que o mundo falava / Mas por certo, com maldade
Pois nem sempre era verdade / Aquilo que se contava
Não tenham medo da fama
De Alfama mal afamada

Muita gente ali, levava / Viva sã e sossegada
Sob uma fama malvada / Que a salpicava de lama
A fama ás vezes difama
Gente boa, gente honrada


Do filme "Fados" de Carlos Saura.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Peter's" - Trovante


Encontro uma ilha
Será maravilha ou tem
O que ninguém deu
Durante a viagem
P´ro outro lado

É mais outra ilha
Será que é mais outro porto
Em que se bebeu
E se esqueceu
Um outro fado

Há quem espere por nós assim
Mesmo ao meio da rota do fim
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer
E acenar no fim

Há quem espere por nós assim
Quando os barcos partem por fim
Há quem tenha os braços fechados
Com um beijo jurado
Eu voltarei pra ti

Nunca é miragem
Sabemos que o cais é certo
é a estrela polar
Em sol aberto
A castigar

Ficamos mais perto
Sentimos mais dentro a força
Do que nós somos
E do que queremos
Reconquistar

Há quem espere por nós assim
Mesmo ao meio da rota do fim
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer
E acenar no fim

Há quem tema por nós assim
Quando os barcos partem por fim
Há quem tenha os braços fechados
Com um beijo jurado
Eu voltarei pra ti

Dança de nuvens
O vento é meu companheiro
P´ra me embalar
No meu repouso
De aventureiro

Há quem espere por nós assim
Quando os barcos partem por fim
Há quem tenha os braços abertos
Para nos aquecer
E acenar no fim

Há quem espere por nós assim
Quando os barcos partem por fim
Há quem tenha os braços fechados
Com um beijo jurado
Eu voltarei pra ti


Música: João Gil
Letra: Luís Represas

"Unforgetable" - Nat & Natalie Cole


Unforgettable, thats what you are
Unforgettable though near or far
Like a song of love that clings to me
How the thought of you does things to me
Never before has someone been more

Unforgettable in every way
And forever more, thats how youll stay
Thats why, darling, its incredible
That someone so unforgettable
Thinks that I am unforgettable too

Unforgettable in every way
And forever more, thats how youll stay
Thats why, darling, its incredible
That someone so unforgettable
Thinks that I am unforgettable too

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

"A noite" - Resistência


Ela sorriu e ele foi atrás
Ela despiu-o e ela o satisfaz

Passa a noite
passa o dia devagar
Já é dia
Já é hora de voltar

Aqui ao luar ao pé de ti
ao pé do mar
só o sonho fica
só ele pode ficar

Composição: Sitiados

"Mystify" - INXS


All veils and misty
Streets of blue
Almond looks
That chill divine
Some silken moment
Goes on forever
And we're leaving broken hearts behind

Mystify
Mystify me
Mystify
Mystify me

I need perfection
Some twisted selection
That tangles me
To keep me alive

In all that exists
None have your beauty
I see your face
I will survive

Eternally wild with the power
To make every moment come alive
All those stars that shine upon you
Will kiss you every night

All veils and misty
Streets of blue
Almond looks
That chill divine
Some silken moment
Goes on forever
And we're leaving
Yeah we're leaving broken hearts behind

You're eternally wild with the power
To make every moment come alive
All those stars that shine upon you
And they'll kiss you every night

Vida vã...

Quero viver vivendo
Viver voando
Viver sonhando
Realmente vivo!

Que a vida me desgaste
Que a vida me consuma
Que a vida me queira
Que a vida me faça morrer feliz

A minha energia
As minhas forças
Não serão vãs
Se Tu em mim viveres!

Saber-te, sentir-te em mim... só eu o vivo!


de F.J.O.C. (ciente)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Lemos!

Se de tal forma
A norma fores tu
É todo o açucar
Que desejo ter
Na vida...
No sentir...
Na alma...

E ter-te
Será ter aquilo
Tudo o que na amargura
Faz ter/atingir a doçura
A tua presença - Tu
Mel... e mel...
Só mel!

E na doçura
Na vivência maior
Seres para mim mel
Será eu ter-te e tu teres-me
Será saber o que somos...um para o outro
Será saber ler-nos... e nós conseguimos!
Lemos!

de F.J.O.C.(lendo sorrindo)

domingo, 18 de janeiro de 2009

"Cúmplices" - Mafalda Veiga


A noite vem às vezes tão perdida
E quase nada parece bater certo
Há qualquer coisa em nos inquieta e ferida
E tudo que era fundo fica perto

Nem sempre o chão da alma é seguro
Nem sempre o tempo cura qualquer dor
E o sabor a fim do mar que vem do escuro
É tantas vezes o que resta do calor

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho

Trocamos as palavras mais escondidas
E só a noite arranca sem doer
Seremos cúmplices o resto da vida
Ou talvez só até amanhecer

Fica tão fácil entregar a alma
A quem nos traga um sopro do deserto
Olhar onde a distância nunca acalma
Esperando o que vier de peito aberto

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho

"Circo de feras" - Xutos & Pontapés


A vida vai torta
Jamais se indireita
O azar persegue
Enconde-se á espreita

Nunca dei um passo
Que fosse o correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo

Enquanto esperava no fundo da rua
Pensava em ti e em que sorte era tua
Quero-te tanto...(quero-te tanto)
Quero-te tanto...(quero-te tanto)

Do modo que a vida
È um circo de feras
E os entretantos
São as minhas esperas

Nunca dei um passo
Que fosse o correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo

Enquanto esperava no fundo da rua
Pensava em ti e em que sorte era tua
Quero-te tanto...(quero-te tanto)
Quero-te tanto...(quero-te tanto)

Chama(mento)

Chama-me para ti!
Chama por mim!
Chama por quem te pertence!
Chama-te até eu te ouvir em mim!
Deixa arder a nossa chama...
Em nós!

de F.J.O.C. (ateado)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

"Um dia De Domingo" - Gal Costa & Tim Maia


Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar de encontro ao vento
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol que te bronzeia
Eu preciso te tocar
E outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontrecer
Como um dia de domingo

Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração

Composição:Michael Sullivan - Paulo Massadas

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

"Bem devagar" - Caetano Veloso


Sem correr
Bem devagar
A felicidade voltou para mim
Sem perceber
Sem suspeitar
O meu coração deixou você surgir
E como o despertar depois de um sonho mau
Eu vi o amor sorrindo em seu olhar
E a beleza da ternura de sentir você
Chegou sem correr
Bem devagar
Amor velho que se perde
Sai correndo para outro ninho
Amor novo que se ganha
Vem sem pressa, vem mansinho

Composição: Gilberto Gil

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

"Elegia" - Nuno Júdice

Nem os dias longos me separam da tua imagem.

Abro-a no espelho de um céu monótono, ou

deixo que a tarde a prolongue no tédio dos

horizontes. O perfil cinzento da montanha,

para norte, e a linha azul do mar, a sul,

dão-lhe a moldura cujo centro se esvazia

quando, ao dizer o teu nome, a realidade do

som apaga a ilusão de um rosto. Então, desejo

o silêncio para que dele possas renascer,

sombra, e dessa presença possa abstrair a

tua memória.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Teu

Ter Ver Sentir
TE
Viver Ser Dizer
TEU
É viver a sorrir docemente!


de F.J.O.C. (sorrindo)

domingo, 11 de janeiro de 2009

"Who Are U?" - David Fonseca





Directed by: Pedro Cláudio

Ever since I saw you
I want to hold you
Like you were the one

It sees right through me
A bullet it comes and takes me
And I love you I love you
I want you but I fear you

Who are u?
Who are u?

Ever since I saw you
I want to hold you
Like you were the one

Your feet rest on my shoes
I sing this song for you
Just to see you smile

And I love you I love you
I love you but I fear you

Who are u?
Who are u?

For how long
How strong do I still have to be?
How come you mean so much to me?

For how long
How strong do I still have to be?
How come you mean so much to me?

And I love you I love you
I want you but I fear you

Who are u?
Who are you?(x4)

For how long
How strong do I still have to be?
How come you mean so much to me?

For how long
How strong do I still have to be?


Composição: Little David Boy

"Não digas nada!" - Fernando Pessoa

Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer

Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Liberta-te...

Mergulha neste rio
Deixa-te cair neste sentir
Voa ao cimo das nuvens
Larga-te, deixa-te ir

Solta-te dessas amarras
Rompe as pontas fracas
Segura-te com garras
Ao teu íntimo
Não o combatas
Não o rebatas
Não te retraias
Não te escondas...

Liberta-te...
Solta-te...
Vive!

Larga-te...
Liberta-te...em mim!


de F.J.O.C. (Livre)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

"Estou Além" - Humanos


Nao consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra nao chegar tarde

Nao sei de que é que eu fujo
Sera desta solidao
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mao

Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem nao conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem nao conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfacao
Nao consigo compreender
Sempre esta sensacao
Que estou a perder

Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde nao estou
Estou bem aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só estou bem
Aonde nao estou

Composição: António Variações

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

"Feiticeira" - Luis Represas & Pablo Milanés


De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada

De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado

De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido

De que fontes de que águas
De que chão de que horizonte
De que neves de que fráguas
De que sedes de que montes
De que norte de que lida
De que deserto de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida.

Música: Luís Represas
Letra: Francisco Viana
In: "Represas" EMI 1993

sábado, 3 de janeiro de 2009

"Há amores assim" - Donna Maria



Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Não vou ganhar
Nem perder
Nem me lamentar
Estou pronta a saltar
De cabeça contra o mar

Je t’aime j’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar

Je t’aime j’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade
É que na verdade a saudade já me invade
Mesmo antes de te alcançar
É a sede que me mata
Ao sentir o rio abraçar o mar

Je t’aime j’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida

Letra: Miguel Majer
Música: Miguel Majer e Ricardo Santos

"Encosta-te a mim" - Jorge Palma


Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada, porque arrasei o que não quis
em nome da estrada, onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

2008

Doravante amantes
Outrora só amizade
Interessará o antes
Sobre esta cumplicidade

Mais querer
Incontrolável desejo
Luta de crer
Enternecimento

Ou na contrariedade
Invisto ser feliz
Tudo na felicidade
Ou serei aprendiz

de F.J.O.C. (a sonhar)
2 JAN 2008