domingo, 28 de outubro de 2012

Need you closer


Need you closer


Need you here

Today only you care

Forevermore lonely i will not be

Be by me!

Always be aware for our future LOVE!



de F.J.O.C. (A.-TE)

domingo, 29 de julho de 2012

"Rostos que não te dou" - Ludgero Rosas


"Rostos que não te dou" - Single de apresentação do álbum "Horas sem dias", de 2012, de Ludgero Rosas

quarta-feira, 23 de maio de 2012

"A Valsa" de Maria Gadú - versão de Daniel Pereira



Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer

Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Você é rara, no mundo
Só dance essa valsinha se preciso for

Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer

Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Tu és rara, no mundo
Só dance essa valsinha se preciso for

Eu tento trair, não me cabe a culpa
Abra logo a tua porta
Minha vã certeza vai te embargar
Sigo distraída, a tal impureza
Mas é carnaval de novo, você se dissolve
E a saudade aumenta

Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer

Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Tu és rara, no mundo
Só dance essa valsinha se preciso for

Eu tento trair, não me cabe a culpa
Abra logo a tua porta
Minha vã certeza vai te embargar
Sigo distraída, a tal impureza
Mas é carnaval de novo, você se dissolve
E a saudade aumenta

Não precisa o amor
Não precisa o abraço
Não te cobre o laço
Que não cobre o som
Teu grito arde, invade, a casa
E as palavras calam no meu coração

sexta-feira, 13 de abril de 2012

"Quero Ser Teu" - João Paulo Rodrigues

Toquei a tua pele macia
Como brisa que passa, e arrepia
Naveguei teu corpo norte a sul
Mergulhei nos teus olhos, qual mar azul

Dei-te a conhecer meu ser
Entrei em ti, pra tornar a nascer

Foste tu que me possuiste
Tomaste conta deste corpo, outrora triste
Quiseste ver por dentro, eu deixei
Ensinaste-me o amor, eu amei

Afagaste-me o cabelo, e eu dormi
Subi ao ceu, sonhei e descobri

QUE EU QUERO SER TEU
Voar a teu lado no ceu e descobrir
O prazer de ser teu
O prazer de ser teu

Bebi dos teus labios, ao luar
Chorei ao sentir o teu beijar
Emergi das aguas ao amanhecer
Notei o teu perfume, senti-me morrer

Escalei montanhas pra te alcançar
Mas em mim no escuro so por te amar
Alcancei a luz quando te vi
Nasci de novo, acordei renasci

PORQUE EU QUERO SER TEU
Voar a teu lado no ceu e descobrir
O prazer de ser teu
O prazer de ser teu

PORQUE EU QUERO SER TEU
Voar a teu lado no ceu e descobrir
O prazer de ser teu
O prazer de ser teu
O prazer de ser teu.....

Composto por João Paulo Rodrigues

quarta-feira, 28 de março de 2012

"Como afundar" e "Devagar" - Ornatos Violeta

COMO AFUNDAR
o amor foi entrando em nós sem mentir
vi-te erguer no meu suor e subir
eu senti o amor tocar no avesso da saudade
e com ela a dor de não chorar

e é como ver o chão sob nós
sentir que é no amor que eu consigo encontrar
o que eu sou

e é como afundar nosso mundo em dor
e não querer acordar

minha flor, meu sol, eu vou estar sempre aqui
se eu lembrar a dor será também por ti
mas eu, eu não vou mudar

e a dor foi entrando em mim sem mentir
vi-te enfim erguer do chão
e sorrir
como a construir o meu fim

estão a bater à porta
dizem ser teus amigos
dizem vir da parte interna dos ouvidos

a noite entrou de passagem
sem nos levar
boa viagem
boa viagem

isso é como afundar nosso mundo em dor
e não querer acordar
e tu não vês?
(Manel Cruz/Ornatos Violeta)

DEVAGAR
Se o vento não mudar
vou dar até sentir
que há uma razão para crer
que é bem melhor existir

eu sei
não vejo a luz em mim
tão pouco em mais alguém
só quis tocar o céu
não quero mal a ninguém

eu sei
diz-te a canção do medo
vê se um dia o tempo não vos traz
mas perde a noção do tempo
quando eu amo é sempre devagar

não vejo a luz em mim
tão pouco em mais alguém
só quis tocar o céu
não quero mal a ninguém

eu sei
diz-te a canção do medo
vê se um dia o tempo não vos traz
mas perde a noção do tempo
quando eu amo é sempre devagar
(Manel Cruz)

Ouvir in CD Ornatos Violeta INÉDITOS/RARIDADES (P)(C)2011 Universal Music Portugal, SA

segunda-feira, 26 de março de 2012

"Meu Esquema" - Mundo Livre S/A

Ela é meu treino de futebol
Ela é meu domingão de sol
Ela é meu esquema

Ela é meu concerto de rock'roll
Nação, minha torcida gritando gol
Minha Ipanema

Ela é meu curso de anatomia
Ela é meu retiro espiritual
Ela é minha história

Ela é meu desfile internacional
Ela é meu bloco de carnaval
Minha evolução...

Galega
Tento descrever o que é estar com você

Princesa
Todos vão saber que eu estou muito bem com você

Ela é minha ilha da Fantasia
A mais avançada das terapias
Meu Playcenter

Ela é minha pista alucinada
A mais concorrida das baladas
Meu inferninho

Ela é meu esporte radical
Poderosa, viciante, mas não faz mal
Meu docinho

Ela é o que meu médico receitou
Rivaldo Maravilha mandando um gol
Minha chapação...

Galega
Nem dá pra dizer o que é estar com você

Princesa
Todo mundo vê que eu sou mais...

(Mundo Livre S/A)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"Uma “missiva secreta” escrita pra você…" por Lu Guedes

Uma “missiva secreta” escrita pra você…
por Lu Guedes

Sentei-me aqui para ler o horizonte e a varanda começou a contar-me de ti em meio aos seus contornos antigos. Tem tanto de mim aqui nesses cantos. Tem tanto de outras pessoas, algumas delas já se foram. Outras apenas passam por aqui quando não tem outros lugares para ir. Tanto desse lugar já está em repouso, em silêncio e não sei se irá despertar. Creio que o sono profundo será seus sons daqui pra frente. Sinto na pele um anúncio de despedida. Ele parece acenar para mim com todos os seus pretéritos.

Os degraus ali debaixo contam lendas sobre uma menina e seus cachos que nunca tinham ido muito além de meia dúzia de esquinas até chegar até aqui dias antes do primeiro inverno branco de sua vida. Contam também encontros de braços que se vestiam de forma simples e natural. Sorrisos surgiam em meio a palavras carinhosas ofertadas por estranhas meninas das quais os nomes pareciam conhecidos como se o vento falasse delas há tempos… Falam ainda de um velho homem de aparência redonda e amável que movimentava todos os músculos de seu corpo quando gargalhava e levava todos com ele porque aquele som era contagiante. Ele se foi num dia de chuva, como gostava, cavalgando; estava ele em busca de um cavalo assustado, na certa iria acalmá-lo e traze-lo de volta pra casa. Ele sabia como poucos o que eles diziam e pobre daquele que dissesse “cavalos não falam nono” ele nada dizia, mas seu silêncio era feito faca afiada a atravessar as entranhas. Gostava daquele olhar livre de maldade, vestindo apenas descaso. Acho que herdei isso dele. Gosto de pensar que sim…

A casa agora está vazia, silenciosa. Falta o cão a andar de um lado para o outro e sinceramente faltam muitas outras coisas também. Já não é mais como antes. É apenas uma casca com recordações minhas e de tantos outros. Mas as últimas visitas parecem ter ofendido todas essas memórias. Lembro de quanto essa varanda reunia dúzias de olhares, centenas de sorrisos e a felicidade daquele homem que tinha ali naqueles movimentos a sua realização. Ele era feliz na maior parte do tempo e gostava da casa cheia, de amigos, mas preferia os cavalos, como eu prefiro os cães. Tem uma foto dele ao lado da lareira, é onde ficam as fotos das pessoas que já se foram. Uma alusão ao fogo e sua perversa motivação. Tudo dura pouco, não é mesmo? As coisas se acabam e você nem se dá conta disso. Quando abre os olhos numa manhã, percebe a casa vazia, ausente de passos e mesmo assim espera. Fica a centímetros da porta de entrada esperando que todos voltem; mas o passado não é um ioiô e só volta em partes, nada físico, apenas metafísico….

E a paisagem se perde do lado de dentro da gente. As lágrimas visitam a face e a pele fica inebriada. A melancolia toma conta do corpo e você aos poucos vai ouvindo aquelas conversas de fim de tarde, com xícaras e livros na mesa da varanda. A escada desenha passos e trás de volta a ilusão daqueles que não estão mais aqui. O sorriso da menina de cachos floresce por alguns segundos e eu a vejo ali, sentada, com seu livro ao lado daquela dama que ela tanto admirava, esperando pelo homem que hoje é apenas um mito, uma lenda que não desaparece porque ela o leva consigo em suas margens. Eu o vejo chegar com seus braços abertos para onde ela salta com toda a segurança porque sabe que ele a fará voar por cima de todas as coisas demasiadamente humanas.

Mas basta uma leve distração pra tudo voltar ao vazio sem sons ou movimentos. De real, apenas o maldito carrilhão com seus sons que ultrapassam tempo e espaço. Ele assustava a menina em suas primeiras horas, depois passou a ser música para embalar uma juventude que teve suas euforias, seus dramas, decepções, mudanças. Teve tantas coisas e ele narrou a maioria delas. Hoje ele é apenas um móvel articulado que serve para despertar o que ainda resta de ilusão.

A casa está vazia e o eco dos meus passos me incomodam. Quero ir embora e dizer que não vou mais voltar, mas é mentira porque por enquanto esse cenário é tudo que eu tenho de meu. Minha história passa por aqui e essa história que me levou até você. Lembra? Você deu uma dúzia e meia de passos em minha direção e me presentou com o seu abraço. Há tempos que alguém não me abraçava porque eu não queria proximidade com humanos. Até você chegar, eu achava que eu tinha uma maldição reinando em minha derme. Mas você com seu sorriso de menino, seu abraço de homem e seu olhar canino foram ficando e hoje, não importa a distância, sempre há algo para te contar ou algo a ouvir de você…

Menina no sótão…
texto do blog Menina no Sótão

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Bom e a Verdade


Seria bom se quem nos ama ouvisse todos os nossos pensamentos
Seria arriscar saberem toda a verdade sobre o que nos apoquenta em relação a eles


Assim saberiam o que dizemos em surdina
O que nos irrita de verdade
O que sentimos em todos os momentos
O que realmente amamos neles


Tomara todos soubessem ler o que se pretende sem ouvir nada de nada
Bastava estarem mais atento à(s) pessoa(s) que o(s) ama(m)
Bastava escutarem e tentarem perceber
Bastava amarem a sério
Bastava partilharem sem medo de se mostrarem


Nada felizes seremos se empedernirmos os outros com as nossas palavras, com as nossas acções!


de F.J.O.C. (Irreal)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

"Nem Pensar" - Paula Fernandes


Music video by Paula Fernandes performing Nem Pensar. (C) 2010 Universal Music International

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Les mots


Se de uma folha de papel conseguires sugar a alma
Das palavras por mim escritas
Descobrirás que nunca me passarás ao lado...
Mesmo quando ao meu pé não te encontro!
F.J.O.C. (d'hoje)