segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Devaneio do corpo

Os olhares entrelaçaram-se
Com pálpebras de ternos fechares
Os motivos realçaram-se
E da amizade floriram ougares

Da confusão inicial
Minha e tua
E do dom da palavra crucial
Eclodiu a curiosidade nua

O despeito lutou
Contrário ao comum
E o respeito enlutou
De regras não só de um

Os jogos matreiros
Os ditos floridos
Puros e verdadeiros
Deram em queridos

Os corpos estremeceram
Da ânsia do alguém
As mãos humedeceram
E logo souberam por quem

O devaneio evoluiu
Do miminho ao beijo
E cada vez mais sorriu
Ao culminar do ensejo

16/12/2007 02:20 h

de F.J.O.C. (desejoso...)

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