sábado, 23 de maio de 2009

Doce idade

Tu tão mulher, amando o cheiro de amantes clandestinos que nunca se dissipará em Sagres, mas sim na tua luz que me incandeia - minha alumeuse!
Tu guardas no teu caderno preto as memórias do swing e do sítio errado em que te possuo.
Sou o voyeur, um homem a crescer neste carnaval das amazonas que não me prendem. Suspira minha alma tal qual o pintor e a bailarina enquanto que o sexo comanda a vida.


de F.J.O.C. (odorizado)

Inspirado no álbum "Sensual idade" de Pedro Barroso

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