sábado, 9 de outubro de 2010

Chamo-lhe vida

Nada no dia o diria, nada nessa hora o mostrava, e eis a mulher maior - o medo amor
De olhar luz, de adeus a pouco e tanto, de gesto espanto e a fazer-me cantar sem choro
Tanta cor de coragem, viagem dura na tentativa de curar o nada ter e o tudo não perder
O palco é o chão da vida vivida, o teatro, onde os sorrisos sofrem a chorar os erros
Se te ris, vês-me sorrindo, se me beijas, vês-me amando, sem defeito, ensinas-me a viver
O Mundo grita: "Sorve-me a força e vive! Usa-me para repouso da tua viagem. A revolta cai de tanto voar."
Deixam-me sonhar, sonho muito e descanso por te levar bem, não te apago, és sempre parte!

de F.J.O.C (chama-me vida)

Sem comentários: