sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Meu chão. Meu monte. Meu vale.

Meu chão.

Nesta superfície podes pôr os pés e andar
É o solo plano, liso, sem altos nem baixos
Ou o sobrado, pavimento simples
Sem cerca nem muro
Aberto e fértil
Raso e sem lavores

Só uma pequena terra arborizada e regadia onde podes cultivar e acolher-te.

Meu monte.

Eleva-te neste mais alto
Entre a colina e a montanha
Tem porção considerável este montado
Que seja de herdade, casal
Que cresça em acervo, seja montão
Montanha, serra

Meu vale.

Unirei as montanhas que conquistares
Sossegarás ao sopé de mim ou à beira do nosso rio
Não serei de lágrimas
Serei da realidade e da vida presente
Que nunca de correio me torne
Por tanta distância não ansiar

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