quinta-feira, 2 de julho de 2009

"Mulher Falcão" - Império dos Sentados





Faixa 1 de Outras Estórias - Império dos Sentados (1997)

I Prólogo

Pelos poderes do Senhor
Eu, o representante na Terra
da Sua Sagrada Palavra
Pela traição, vos lanço esta maldição
Nunca, não mais se unirão
Os seus lábios jamais se tocarão
Os seus corpos jamais se irão encontrar
E o seu Amor, irá
enfraquecer e definhar
NUNCA mais,
Ele de noite será lobo
Ela de dia, falcão

II Narração

O silêncio dominava
O começo do novo dia
No bosque escuro sem cor
O nascer do Sol que os perdia

Corria na boca do povo
Qual o teor da maldição

Em murmúrio juraram
Pôr um fim na maldição
Juntos correram na procura
Quem lhes desse a solução

O mal pairava no ar
O seu crime era amar

A resposta foi ditada
Por um monge sem sorte
A dor só acabava
Com o sorriso da morte

Corria na boca do povo
Qual o teor da maldição
Ele de noite era lobo
Ela de dia era falcão

III Epílogo

Não, esse amor tem o perdão

O Amor pairava no ar
O seu crime era amar

Nada os pode parar
AMAR

(Letra: Renato Ribeiro / Rui Rodrigues, Música: Luís Costa)


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