domingo, 28 de setembro de 2008

"Acima de tudo o amor"

1 Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.

2 Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada.

3 Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria.

4 O amor é paciente, o amor é benigno; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.

5 Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.

6 Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.

7 Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá.

9 Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia.

10 Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.

11 Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.

12 Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.

13 Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor.

Novo Testamento, Primeira Carta aos Coríntios (13, 1-13)

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