pequenos e simples excertos, momentos, experiências... da vida... tendencialmente mais feliz!
Ai se eu disser que as tremurasMe dão nas pernas, e as loucurasFazem esquecer-me dos prantosPensar em jurasAi se eu disser que foi feitiçoQue fez na saia dar ventaniaMostrar-me coisas tão belasTer fantasiaE sonhar com aquele encontroSonhar que não diz que nãoTem um jeito de senhoraE um olhar desmascaradoDe céu negro ou céu estrelado, ou SolDaquele que a gente sabe.O seu balanço gingadoTem os mistérios do marE a certeza do caminho certoque tem a estrela polar.Não sei se faça conviteE se quebre a tradiçãoOu se lhe mande uma cartaComo ouvi numa cançãoSó sei que o calor apertaE ainda não estamos no verão.Quanto mais o tempo passaMais me afasto da razãoE ela insiste no passeio à tardeEm tom de provocaçãoAté que num dia feriadoP'ra curtir a solidãoFui consumir as tristezasP'ró baile do Sr. JoãoNão sei se foi por magiaOu seria maldiçãoDei por mim rodopiandoBem no meio do salãoAcabei no tal conviteEm jeito de confissãoE a resposta foi tão doceQue a beijei com emoçãoSó que a malta não gritouComo ouvi numa cançãoComposição: Luís Represas
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