Mostrar mensagens com a etiqueta Escritos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Escritos. Mostrar todas as mensagens

sábado, 29 de abril de 2017

Nunca te vi assim, desfocada...


        Nunca te vi assim, desfocada... Mesmo quando ainda nem te falava já te via como mulher arrebatadora! A mim, desde que te vi, foi assim que me pareceste... E o que passas agora está a comprová-lo... Compreendo quem se apaixona por ti, quem quer mais de ti, quem te ama e quer mais... Também sentem o mesmo que eu...
    Só o teu íntimo te comanda! Vive-o bem! Sei que saberás como...
    Quanto a mim não te preocupes, agarrar-me-ei aos bons momentos para tentar viver melhores... e aos maus momentos como lição de vida (o que será isso?!)...
      Não esquecerei nunca o viver amordaçado por falta de dinheiro... os filhos que não tive(mos), a tua família que nunca foi minha, o perdão incondicional que já te dei mesmo sem toda a tua verdade!

AMO-TE MINHA VIDA DOCE&RISONHA
       
    PS: se desaparecer hoje, vou feliz... porque te fiz feliz... por momentos...


de F.J.O.C. (The End)

sábado, 8 de abril de 2017

Par-ti-dela

A tua graça toda, é isso
O teu apenas estar, é assim
És tu como sabes ser
És para mim sem sequer saberes

A casualidade normal foi arma
Que carregou o acumular
Sem ser o que querias à vista
Fui-te desarmando
E hoje vais conhecer-me
E hoje reconheces-me
Porque és tu mesma
Porque és tu de novo... em mim!

de F.J.O.C. (Risoto)

quarta-feira, 29 de março de 2017

"Agora que sinto amor" d'"O Pastor Amoroso" - Alberto Caeiro (Fernando Pessoa) dito por Ricardo Carriço



  • Agora que sinto amor
    Tenho interesse no que cheira.
    Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
    Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova.
    Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia.
    São coisas que se sabem por fora.
    Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça.
    Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira.
    Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.
    23-7-1930
    “O Pastor Amoroso”. Poemas Completos de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa.

terça-feira, 28 de março de 2017

"Rai’s’me’parta... um gozo antigo, indizivel...clandestino!" de Pedro Barroso

Rai’s’me’parta…
Quando te quis, adolescente, disseste-me q não
Olhaste-me jocosa e com desfaçatez
Nunca percebi porquê, tamanha má vontade
Mas nunca me incluíste nos tais privilegiados
e sempre achei q escolhias muito mal de cada vez…
Eram os maiores malandros do liceu
Cábulas, brutos, galifões, até drogados
teus eleitos eram sempre muito estranhos
malandros, rufias, maus alunos na verdade…
Hoje, os anos passaram num instante
e pouco mais te vi nesta roda galopante
onde o tempo é alazão de vento e nós saudade.
Tropeçámos na vida 2 vezes, no máximo…se tanto
e em ambas me olhaste de longe, com sorrisos
talvez de desafio, talvez cumplicidade
talvez até de gozo; mas nunca de carinho.
Ora bem,
eu queria-te toda. Sim, toda, simplesmente.
Mas tive é claro, que inventar outro caminho;
nem sempre imediato, ou fácil e evidente.
Ponto final. Pronto. Vivi intensamente.
Há q sabermos crescer com a nossa idade.
Mas eis q a mulher linda q eu quis, nunca esquecida,
o tal sonho juvenil de tesão - o tal amor de fogo! -
saltou-me aos braços, ontem, de repente
numa esquina do acaso, por graça acontecida
- Já tão no fim do campeonato; agora!…último jogo!...
E abraçaste-me o peito, envelhecida
Lembrando o q nunca fomos noutra vida
Espelho de mim - este trapo que hoje sou e tão diferente
mas o desejo… velha amiga mal esquecida
onde anda? porque fugiu? para onde foi?
- por que raio o tal passado é tão presente?...
E ao pensar nisso, ainda há algo distante q me dói.
Mas já nada em ti me atrai – confesso - infelizmente …
Desconcerto amoroso, diz Camões
Ai mulher, qd eu te queria tanto, não quiseste!
E hoje sou eu q quero lá saber - é já tarde para lições
de moral ou conselhos inúteis, retardados…
Quando éramos - não fomos; não apeteceste.
Hoje apetecias-me tu, e eu sobrei-te agreste…
- Andámos toda a vida equivocados
Eu, por excessos de mim que não cumpri
Tu por excesso de amores tão mal filtrados…
E o abraço q te dei na despedida
Confesso q não me deu a paz q eu queria e merecia
Pq a raiva dessa injustiça de qd era menino
Habita-me a memória ainda. Culpa tua.
Eu que te quis tanto; que te sonhei nua...
Que burra foste, mulher, que desatino!
Tu q a tantos te deste, frivola, sensual, imerecida…
se eu era afinal tão mais, e tanto, e tão melhor!
E tu bela, linda, escultural e provocante…
E eu tao cheio de valores q não sentiste, distraída.
É sempre assim, - rai’s’me’parta - o meu destino
Andaste com tudo o q era bruto e ignorante
Bem feito- quiseste apostar num cavaleiro andante
Mas acabaste errando muito mesmo o figurino!
É bem feito. Ora toma! Já de nada me serve, mas confesso:
- a vingança desse enorme desgosto de menino
chegou tarde. Mas deu-me um certo gozo meio secreto
um gozo antigo, indizivel...clandestino! 
retirado de Facebook de Maestro.Pedro.Barroso

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Como será

Como não te amar

Como não te reter

Se assim me sinto

Se sem ti me minto


Hoje é ontem sem lembrança

Ontem foi amanhã sem querer

Hoje vive-se a esperança

Amanhã será sem Te perder



de F.J.O.C. (Amanhã)

domingo, 28 de outubro de 2012

Need you closer


Need you closer


Need you here

Today only you care

Forevermore lonely i will not be

Be by me!

Always be aware for our future LOVE!



de F.J.O.C. (A.-TE)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Bom e a Verdade


Seria bom se quem nos ama ouvisse todos os nossos pensamentos
Seria arriscar saberem toda a verdade sobre o que nos apoquenta em relação a eles


Assim saberiam o que dizemos em surdina
O que nos irrita de verdade
O que sentimos em todos os momentos
O que realmente amamos neles


Tomara todos soubessem ler o que se pretende sem ouvir nada de nada
Bastava estarem mais atento à(s) pessoa(s) que o(s) ama(m)
Bastava escutarem e tentarem perceber
Bastava amarem a sério
Bastava partilharem sem medo de se mostrarem


Nada felizes seremos se empedernirmos os outros com as nossas palavras, com as nossas acções!


de F.J.O.C. (Irreal)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Les mots


Se de uma folha de papel conseguires sugar a alma
Das palavras por mim escritas
Descobrirás que nunca me passarás ao lado...
Mesmo quando ao meu pé não te encontro!
F.J.O.C. (d'hoje)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sei lá

Sabia lá eu quem era
Como prever esse apego fiel
A alguém intacta ao meu mundo a viver
Solto e desgarrado como momentâneo
Batendo aos soluços do coração
Me conheço melhor agora que amo


de F.J.O.C. (agora)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Agora...

Agora... sei o quanto gosto de Ti
ao jantar... recordei-te a gostar
à tarde... dei-me ao amar
de manha... acordo sem ar
ontem...vi-nos a andar
no fim-de-semana...sorriso a dar
na semana passada...simplesmente apreciar
no passado mes...cresceu o olhar
em 2010...foi a mudar
desde ha tres anos e quatro meses atras...ha este cumplice e risonho deambular


de F.J.O.C.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Suspirar

Um suspiro desse ar leve
No escuro do teu recato
Seria o fio solar breve
No meu sombrio aparato


Contemplar-te-ia sem sono
Pautava-te o sonhar ao meu
Sem redeas e sem dono
Acarinhava-te ateu


Na certeza do agora ter
Insónia e carência no olhar
Nada se perde a viver
Ao que se quer alcançar

de F.J.O.C.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Liberdade: ar puro, caminho livre, discernimento iluminado

Em tempos de menino, pequeno, petiz, a tourada
De correrias despreocupadas e alegres
De velocidade a aumentar à vontade da apanhada
E quando as noções de cansaço eram breves


Os sonhos não se mediam, só nos faziam sorrir
Os sonhos não se pesavam, só nos permitiam voar
Os sonhos não se pensavam, só nos arregalavam o olhar
Os sonhos não se concretizavam, só nos faziam mais sonhar


Sonho a correr como em menino
Quero um doce e um sorriso de vida

de F.J.O.C. (após correr)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Arco da Porta Crente

Truz-truz dou à tua porta
Who's there? murmuras em segredo
Abre-se toda esta vontade
E ao toque da carne pura
Foge-nos a correr o frio
Vem a verdade nossa e sempre crente...
Quente!


de F.J.O.C.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Voar de cores

Foge, foge Borboleta Linda
Esvoaça sem razão de mim
Enquanto voares colorida assim
Qualquer movimento teu me anima

de F.J.O.C.(sombreado)

Noite sem sono

Do meu quentinho sem ti, hoje, não sai movimento que te acorde
Desejo como sempre aproximar-me a ti em gesto
Vem em memória a mim teu mimo de jeito
O sono nosso, só de mim, hoje, se esconde


A noite quer a tua luz
Eu só me guio no teu lume
No teu ser que me conduz

de F.J.O.C. (a dois tempos)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Se o meu tempo é o teu tempo

O tempo de descanso e lazer torna o nosso tempo único e útil para a maturação das nossas crenças e paciências...

É bom o sentir as horas passar sem dar conta, por estar esse sorriso perto, por estar esse olhar preso a cada movimento de corpo...

A alma do querer, mais e melhor, cresce mormemente nos carinhos que na quente preguiça trocamos...

O mais e melhor será só e apenas crescermos de cabeça dada e de coração atado e docemente sorridente...

O mais e melhor será viver o que, no tempo que já enterramos, prometemos querer viver antes de nos esquecermos...

de F.J.O.C. (regressado)

domingo, 21 de novembro de 2010