Fosse o poeta a apontar-nos
As suas letras seriam de sorrir
Fosse aquela alma etérea a ver-nos
Nossa imagem seria imortalizada
Sem cacos, sem perdas, sem quedas
Olhem-nos bem, somos simples nós
Tentem perceber-nos como queiram
Estamos a vivenciar o que temos
Estamos a sentir tudo sem medos
Com factos, com certezas, com metas
Sejam discretos e vivam também
Procurem pressentir o amor
Ou ironizem a inveja fria
Dos dedos apontados com desdém
Vivam, com ou sem regras, mas vivam!
de F.J.O.C.
Livro-semente I em viagem pelo Japão
Há 8 anos
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