Outrora... apareceste-me!
Como passa o tempo
Sorrias. Encantaste... me
Passou como o tempo?
Perdi-te o rasto
Nesse tempo olhava-te distante
Por a vida o tecer assim
Mas não deixava de me ver ante
A tua pessoa em mim
Ao múrmurio de te ter ao pé
Duvidei se serias tu mesma em certeza
Tal nome?! Ela não é!
Vieste concretizar-te em beleza
Conhecimento fútil
Cheio de acanhos e cuidados
Tornou-se aos poucos útil
Ao surgir de outros palavreados
Palavra puxou palavra
Desejo criou bem-estar
Esgar deixou-te amada
Cá dentro no pulsar
Sentir tão bem o teu
Supresa me causou
Tornei-me logo ateu
Toda a moral quebrou
Risos, sorrisos
De brincadeiras, de alegrias
Choros de amuos
Irritações de tropelias
Por já tudo passou
Até já nada turvou
D'hora em diante...
de F.J.O.C.
Livro-semente I em viagem pelo Japão
Há 8 anos
1 comentário:
um escrito perdido no tempo e encontrado no nosso espaço
Enviar um comentário