Minha fúria, minha paz, meu bem,
se não fiz o que devia, foi talvez porque temia
não te saber serenar a luta que por dentro fazia alimento do mundo a gritar
Não me ouviste chamar do alto deste monte
tão longe da mentira, mas perto está o dia
a água desta fonte só nos pode lavar
a sombra não te via, mas alto é o nosso monte bem onde o tempo brilha
Não me ouviste chamar
mas quando à noite vens, eu sei que és minha.
Minha ausência, minha luz
Eu sei que nem sempre te fiz bem,
bem longe do que querias não te soube encontrar no fundo da maldade
puxar-te a verdade para poderes confiar
Não me ouviste chamar do alto deste monte
tão longe da mentira, mas perto está o dia
a água desta fonte só nos pode lavar
e quando vens de noite eu sei que és minha
Nunca te vi assim, desfocada... Mesmo quando ainda nem te falava já te via como mulher arrebatadora! A mim, desde que te vi, foi assim que me pareceste... E o que passas agora está a comprová-lo... Compreendo quem se apaixona por ti, quem quer mais de ti, quem te ama e quer mais... Também sentem o mesmo que eu...
Só o teu íntimo te comanda! Vive-o bem! Sei que saberás como...
Quanto a mim não te preocupes, agarrar-me-ei aos bons momentos para tentar viver melhores... e aos maus momentos como lição de vida (o que será isso?!)...
Não esquecerei nunca o viver amordaçado por falta de dinheiro... os filhos que não tive(mos), a tua família que nunca foi minha, o perdão incondicional que já te dei mesmo sem toda a tua verdade!
AMO-TE MINHA VIDA DOCE&RISONHA
PS: se desaparecer hoje, vou feliz... porque te fiz feliz... por momentos...
Music video by David Fonseca performing Deixa Ser feat. Márcia. (C) 2015 Universal Music Portugal, S.A., under exclusive license of Castle of the Amazing Cats
Foi em Outubro de 2015 que os GNR convidaram a Rita Redshoes para os concertos Caixa Negra nos coliseus de Lisboa e Porto. A experiência foi tão positiva, sobretudo com no dueto do tema "Dançar Sós", que a banda do Porto prontamente convidou a Rita para a regravação do mesmo. Este é o resultado dessa experiência.
Videoclipe da música "Futuro Incerto", a quarta faixa do EP "A Coisa".
Agenciamento: geral@setepedrasnamao.pt
Música:
- Produzida por Sete Pedras Na Mão e Ricardo Oliveira.
- Gravada e misturada por Ricardo Oliveira no Stone Sound Studio.
- Masterizada por Miguel Pinheiro Marques (SDB Mastering) nos Estúdios Sá da Bandeira.
- Letra de Hugo Dias Silva.
- Composta por Rui Pedrosa (Guitarra), Joel Moreira (Guitarra), Pedro Fernandes aka Pardal (Bateria), Gil Pereira (Baixo) e Hugo Silva (Vozes).
Vídeo:
- Filmado por Francisco Simari e Rui Sousa.
- Editado por Rui Sousa.
- Protagonizado por Íris Azevedo e Marcelo Carriço.
- Restante elenco: Rui Pedrosa.
- Logótipo "Sete Pedras Na Mão" por João Diogo Costa.
- Restantes grafismos por Hugo Dias Silva.
Queremos agradecer ao José Martins e à sua família, à Câmara Municipal de Santo Tirso, ao Hugo Lima do Histórias Caffé, Sara Gomes e, como é claro, à nossa família. Muito obrigado!
A tua graça toda, é isso O teu apenas estar, é assim És tu como sabes ser És para mim sem sequer saberes A casualidade normal foi arma Que carregou o acumular Sem ser o que querias à vista Fui-te desarmando E hoje vais conhecer-me E hoje reconheces-me Porque és tu mesma Porque és tu de novo... em mim! de F.J.O.C. (Risoto)
"SAUDADE é o que eu mais tenho em mim
De ti...Num banco de Jardim
SAUDADE aquilo que nos fica bem,
dizer de vez em quando, mesmo a quem não tem ninguem...
Diz de uma vez que tens SAUDADE
Dos bons momentos e até das tempestades
Só nunca paraste para pensar
No que isso iria dar
Se algum dia...
Tu sentisses SAUDADE!!!
SAUDADE de te ver dançar
Com esse tom envergonhado que me fez apaixonar,
OHHH SAUDADE do teu sorrir pela manhã
Do teu respirar baixinho e até de um volto já.
Diz de uma vez que tens SAUDADE
Dos bons momentos e até das tempestades
Só nunca paraste para pensar
No que isso iria dar
Se algum dia...
Tu sentisses SAUDADE!!!
Saudade...
Saudade...
SAUDADE!!!"
Música e letra: Hugo Cabo
MÚSICOS:
Guitarra e Voz: Hugo Cabo
Baixo: Miguel Gonçalves
Bateria: André Almendra
Teclado: André RodriguesFacebook Hugo Cabo
AGORA
Por mais que a vida se trace
Demora a sarar uma ferida no sal
Do mais profundo passado
Correndo a água que há de um dia vazar
E no silêncio do quarto, a espera de uma voz acesa no ar.
A lição de um abraço,
por sorte iria um dia chegar
E era para vir agora
Como a soluçar no tempo
Em queda e sem demora
Tu vais sempre cuidar de mim
Vais estar pra mim.
Quero o que é pra Ser agora
Quero começar por dentro
E sair cá pra fora
Tu vais ser a porta pra mim
Vais ter de ser.
Por mais que a cura se atrase
A memória do futuro ainda está por criar.
E lá no fundo um regaço
espera por nos encontrar
E era para vir agora
Como a soluçar no tempo
Em queda e sem demora
Tu vais sempre cuidar de mim
Vais ser pra mim.
Quero o que é pra Ser agora
Eu quero acordar por dentro
E sair cá pra fora
Tu vais ser a porta pra mim
Vais ter de ser.
Quero o que é pra Ser agora
Como a soluçar no tempo
Tu vais sempre cuidar de mim
Vais estar pra mim.
Letra e Música de Márcia.
Vídeo realizado por Joana LINDA.
Styling - Ricardo Balbino
Vestido - PEDRO PEDRO
Make up - Sónia Pessoa
Cabelos - Sandra Ferreira
Edição e pós-produção - Joana Linda
Música:
Bateria - Hélio Morais
Baixo - David Santos
Guitarras e teclados - Filipe C. Monteiro
Guitarra - Manuel Dordio
Mistura, captação de som e masterização - Nelson Carvalho
Facebook Márcia
Quando te quis, adolescente, disseste-me q não Olhaste-me jocosa e com desfaçatez Nunca percebi porquê, tamanha má vontade Mas nunca me incluíste nos tais privilegiados e sempre achei q escolhias muito mal de cada vez…
Eram os maiores malandros do liceu Cábulas, brutos, galifões, até drogados teus eleitos eram sempre muito estranhos malandros, rufias, maus alunos na verdade…
Hoje, os anos passaram num instante e pouco mais te vi nesta roda galopante onde o tempo é alazão de vento e nós saudade. Tropeçámos na vida 2 vezes, no máximo…se tanto e em ambas me olhaste de longe, com sorrisos talvez de desafio, talvez cumplicidade talvez até de gozo; mas nunca de carinho.
Ora bem, eu queria-te toda. Sim, toda, simplesmente. Mas tive é claro, que inventar outro caminho; nem sempre imediato, ou fácil e evidente. Ponto final. Pronto. Vivi intensamente. Há q sabermos crescer com a nossa idade. Mas eis q a mulher linda q eu quis, nunca esquecida, o tal sonho juvenil de tesão - o tal amor de fogo! - saltou-me aos braços, ontem, de repente numa esquina do acaso, por graça acontecida - Já tão no fim do campeonato; agora!…último jogo!...
E abraçaste-me o peito, envelhecida Lembrando o q nunca fomos noutra vida Espelho de mim - este trapo que hoje sou e tão diferente mas o desejo… velha amiga mal esquecida onde anda? porque fugiu? para onde foi? - por que raio o tal passado é tão presente?... E ao pensar nisso, ainda há algo distante q me dói. Mas já nada em ti me atrai – confesso - infelizmente …
Desconcerto amoroso, diz Camões Ai mulher, qd eu te queria tanto, não quiseste! E hoje sou eu q quero lá saber - é já tarde para lições de moral ou conselhos inúteis, retardados… Quando éramos - não fomos; não apeteceste. Hoje apetecias-me tu, e eu sobrei-te agreste… - Andámos toda a vida equivocados Eu, por excessos de mim que não cumpri Tu por excesso de amores tão mal filtrados…
E o abraço q te dei na despedida Confesso q não me deu a paz q eu queria e merecia Pq a raiva dessa injustiça de qd era menino Habita-me a memória ainda. Culpa tua.
Eu que te quis tanto; que te sonhei nua... Que burra foste, mulher, que desatino! Tu q a tantos te deste, frivola, sensual, imerecida… se eu era afinal tão mais, e tanto, e tão melhor! E tu bela, linda, escultural e provocante… E eu tao cheio de valores q não sentiste, distraída.
É sempre assim, - rai’s’me’parta - o meu destino Andaste com tudo o q era bruto e ignorante Bem feito- quiseste apostar num cavaleiro andante Mas acabaste errando muito mesmo o figurino!
É bem feito. Ora toma! Já de nada me serve, mas confesso: - a vingança desse enorme desgosto de menino chegou tarde. Mas deu-me um certo gozo meio secreto um gozo antigo, indizivel...clandestino!